» » » » » » Ator comenta selinho em Jô Soares: "Importante tocar nas coisas não permitidas"


Aos 24 anos, George Sauma discute preconceito em entrevista ao iG. Ele também fala sobre o trabalho em duas peças de teatro, na banda Choque de Magriça, em filmes e na TV

Com George Sauma, Jô Soares protagoniza beijo triplo gay na Globo
Foto: Reprodução
Em cartaz com duas peças de teatro – a comédia "A Importância de Ser Perfeito", e o infantil "Pedro Malazarte e a Arara Gigante", apresentando e ensaiando com a banda Choque do Magriça, além de fazer parte do elenco de filmes e programas da TV, George Sauma vive o momento mais intenso de sua vida. É cansativo? “É cansativo. Mas eu amo tanto fazer e acredito tanto no que eu faço que tudo isso só me dá prazer”, conta o ator que, acredite, tem apenas 24 anos. “É a idade para fazer tudo mesmo”, acredita. E um beijo triplo recentemente com o apresentador Jô Soares, em seu programa, apontou os holofotes em sua direção. Sobre isso e todas as outras coisas ele conversou, por telefone, com o iG Gente.

O Beijo Triplo

Na madrugada do dia 29 de abril, durante participação no "Programa do Jô" para divulgar sua banda, Choque do Magriça, George Sauma contou que nos shows rola um beijo entre ele e o ator Nicolas Bartolo. George aproveitou e disse que Nicolas gostaria de dar um beijo no apresentador, que topou dar um selinho. No final das contas, ele acabou pedindo também e o beijo foi triplo. “Acho importante falar sobre isso. O mundo em que a gente vive ainda fica chocado com um beijo gay. É importante tocar nessas coisas que não são permitidas”, explicou, acrescentando que o fato de um beijo entre duas pessoas do mesmo sexo aparecer na televisão ajuda a fazer as pessoas terem menos preconceito. “E foi algo espontâneo, superdivertido. A participação toda foi muito boa. Ele deu abertura para mostrarmos três músicas da banda. Foi legal.”

Choque de Magriça

A banda, que tem esse nome por conta do apelido de George começou há dois anos. Atualmente conta com quatro atores que ele conheceu no Tablado, clássica escola de teatro carioca, e mais quatro músicos profissionais convidados “que abraçaram o projeto. Não posso dizer hoje que é uma banda minha. A banda é de todos”. E o que eles pretendem com ela? “Tentamos subverter o lugar de banda. A gente acaba botando história nas músicas, temos um lado performático muito forte. Teatro e música se complementam de uma forma muito saudável. E é uma coisa que a gente gosta e acredita.” George conta que as pessoas se surpreendem com os shows porque eles trabalham com o improviso e a liberdade, o que confere a cada apresentação um caráter único. Mas existe a preocupação de manter, poderíamos dizer, um roteiro, para que as coisas não se tornem uma bagunça generalizada. “Usamos o Caos ao nosso favor. É a junção da loucura mas em sintonia, em cima de uma estrutura.”

Questionar tabus e quebrar preconceitos faz parte também dos planos da banda. “Mas sempre com leveza. Falamos de questões profundas sem precisarmos ser panfletários. Política, miséria, moradores de rua, beijo entre dois homens, macumba... Tudo sem precisar ser didático. O beijo gay, inclusive, no show é bem mais intenso e acontece no bis, assim que acabamos de tocar a música ‘Essa Coisa de Tudo’. Esse momento do show é bem a cara da banda." 

Teatro

Seu papel na peça de Oscar Wilde, "A Importância de Ser Perfeito", lhe rendeu, no ano passado, o prêmio de Melhor Ator Coadjuvante da APTR - Associação dos Produtores de Teatro do Rio de Janeiro. “Foi um reconhecimento que me deixou muito feliz. A peça fez um grande sucesso e eu faço uma mulher, então tem todo um trabalho especial. O prêmio deu uma super força à peça. Tanto que reestreamos nessa quinta-feira (08) no Teatro Vanucci, no Rio.” Aos sábados e domingos à tarde ele pode ser visto no Teatro Oi Futuro, também na capital carioca, vivendo o aclamado texto de Jorge Furtado. “Quando surgiu o convite para fazer o Pedro não tive nem o que pensar. É um texto maravilhoso, com personagens incríveis. E eu sempre programei para mim esse esquema: estar em cartaz ao mesmo tempo com um espetáculo adulto e outro para as crianças.”

TV & Cinema

George, que ganhou notoriedade na TV ao integrar o elenco do seriado global "Toma Lá, Dá Cá" (2007 a 2009), também participou da novela Lado a Lado, além de ter participado, desde crianças, de outros programas da emissora. Uma participação no seriado A Grande Família já está agendada para as próximas semanas. Na telona, está com três filmes para estrear: “Vestido Para Casar”, “Divã 2” e o aguardado longa de mauro Lima sobre Tim Maia, que chega aos cinemas em agosto deste ano. “Fanzaço” de Roberto Carlos, ele interpreta o "Rei" no filme. “Estou muito satisfeito com tudo”, conclui. Não temos a menor dúvida.

Fonte: http://gente.ig.com.br/

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